Característica Principal
Transtorno infantil caracterizado por comportamento desafiador e desobediente a figuras de autoridade.
O Transtorno Opositivo Desafiador é uma condição responsável por comportamentos que são completamente restritivos em ambientes sociais. As crianças e os adolescentes incluídas nesse quadro costumam manifestar momentos de raiva, insubordinação, teimosia constante, hostilidade, sentimentos de vingança e uma grande dificuldade em obedecer a regras quando solicitadas, é um padrão de comportamentos negativos, desafiadores e até mesmo hostis, que acontecem de forma repetitiva na criança ou adolescente. Essas atitudes ocorrem principalmente em relação aos adultos ou figuras de autoridade, podendo também ser perceptível na interação da criança com os colegas de escola. A reação emocional é extremamente exagerada. Eles chegam a quebrar objetos da casa, desestabilizar a família e a escola, porque as reações são desafiadoras.
Causas: O transtorno desafiador opositivo não tem uma causa definida, mas a construção dos relacionamentos familiares parece ser um fator importante para o desenvolvimento do distúrbio..
Transtorno infantil caracterizado por comportamento desafiador e desobediente a figuras de autoridade.
O transtorno desafiador opositivo não tem uma causa definida, mas a construção dos relacionamentos familiares parece ser um fator importante para o desenvolvimento do distúrbio. Também é cogitado que a causa do TOD provavelmente envolve uma combinação de fatores genéticos, além dos ambientais.
Os sintomas geralmente começam antes de uma criança completar oito anos de idade. Eles incluem humor irritável, comportamento argumentativo e desafiador, agressividade e índole vingativa que duram mais de seis meses e causam problemas significativos em casa ou na escola.
O tratamento envolve terapia individual e familiar. Em casos crônicos pode durar por anos ou a vida inteira.
As pessoas podem ter:
No comportamento: agressão, automutilação, comportamento antissocial, gritos, impulsividade ou irritabilidade;
No humor: ansiedade ou raiva;
Também é comum: depressão ou falta de atenção.
De acordo com a Sociedade Americana de Psiquiatria, cerca de uma em cada 10 crianças com menos de 12 anos de idade tem o transtorno. A incidência costuma ser maior entre os meninos.
O TOD faz parte de um grupo de transtornos comportamentais conhecidos como Transtornos de Comportamento Disruptivo, que incluem Transtornos de Conduta, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Transtorno de Déficit de Atenção.
Para o psiquiatra da criança e do adolescente Gustavo Teixeira, autor do livro Transtornos Comportamentais na Infância e na Adolescência, é preciso ter cautela para diagnosticar a doença. O motivo disso é que muitas vezes é difícil distinguir o transtorno desafiador opositivo de um comportamento normal de busca de independência e insatisfação.
No entanto, o importante é considerar a frequência e a intensidade dos episódios. Teixeira explica que, para que seja considerada a hipótese de transtorno desafiador opositivo, é necessário que os sintomas tenham sido frequentes nos últimos seis meses.
Muitas vezes os pais se sentem intimidados diante do comportamento agressivo da criança, pois pode ser muito difícil lidar com a situação. Sendo assim, pode-se ter a impressão de que é mais fácil desistir do que tentar contornar a manifestação de raiva da criança.
Leve: sintomas ocorrem apenas em um ambiente, como somente em casa, escola ou em outra dinâmica que faça parte da vida da criança;
Moderado: sintomas ocorrem em pelo menos dois ambientes;
Grave: alguns sintomas ocorrem em três ou mais situações.
Não há maneira de prevenir o transtorno desafiador opositivo. No entanto, criar um vínculo saudável com a criança equilibrando disciplina e carinho é uma forma de ampliar o diálogo em momentos de conflito. Além disso, o diagnóstico e tratamento precoce podem contribuir para evitar que o quadro se intensifique.
O tratamento adequado pode ajudar a restaurar e construir a autoestima da criança.
Interagir de forma enérgica com a criança num momento de agressividade pode fazer com que a situação saia do controle. Porém, é importante fazer com que ela entenda que seu comportamento não está adequado e que ela pode agir de outra forma. Tente dizer isso de forma calma e clara.
Caso você sinta que está perdendo a paciência com a criança, tenha em mente que ela convive com uma condição de saúde que precisa de apoio e orientação profissional e não tem culpa de viver essa situação.
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